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DARCI PIANA E PAULO PENNACCHI SÃO HOMENAGEADOS COM O TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO DE ARAPONGAS

por Camara Municipal publicado 16/12/2022 11h24, última modificação 16/12/2022 11h24
DARCI PIANA E PAULO PENNACCHI SÃO HOMENAGEADOS COM O TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO DE ARAPONGAS

  A Câmara Municipal de Arapongas realizou nesta quinta-feira (15), sessão solene para a entrega de título de cidadania honorária ao vice-governador e presidente da FECOMÈRCIO/PR Darci Piana, e ao empresário Paulo Hermínio Pennacchi. A proposição do título para Darci Piana foi uma iniciativa do vereador Major Arduin, enquanto a de Paulo Pennacchi foi assinada por todos os membros do Legislativo. A sessão foi comandada pelo presidente do legislativo local Rubens Franzin Manoel (Rubão), e contou com a presença do prefeito Sérgio Onofre, vice-prefeito Jair Milani, dos deputados estaduais Tiago Amaral e Pedro Paulo Bazana, secretários municipais, representantes do Sesc, Senac, sindicatos patronais, clubes de serviço e várias outras entidades. “Conceder o Título de Cidadão Honorário ao Sr Darci Piana, que além de ser uma personalidade de destaque no setor do comércio no nosso Estado, é uma forma de reconhecimento pela sua contribuição para o desenvolvimento pessoal e profissional do povo de Arapongas, através da sua intermediação para que ocorresse a construção de toda a infraestrutura onde funcionará a unidade do SESC/SENAC”, disse o Major Arduin. Já o vereador Toninho da Ambulância, que propôs a homenagem a Paulo Pennacchi, depois subscrita pelos demais vereadores, frisou que além das atividades profissionais o empresário, ao lado da esposa Cleide, desempenha um amplo trabalho social no município, seja através do Projeto Crescer, seja através do Lions e de outras entidades.


OS HOMENAGEADOS

  Darci Piana é filho de Angelo Piana e de Augusta Bartzotto Piana, nasceu na cidade de Carazinho, Estado do Rio Grande do Sul em data de 24 de dezembro de 1941, veio ainda jovem para o Estado do Paraná, onde formou-se em ECONOMIA pela Faculdade de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, e CONTADOR, pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administração da Universidade Federal do Paraná.No ano de 2018, disputou sua primeira eleição onde foi eleito Vice-Governador do Estado do Paraná.
- Foi presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios no Estado do Paraná (Sincopeças);
- Fundador e primeiro presidente da SINCOCRED – Cooperativa de Crédito do Sincopeças/PR;
- Foi Presidente do Conselho do Paraná Cidade;
- Exerceu a superintendência regional da Companhia de Financiamento da Produção no Paraná;
- Foi também, presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE /PR.
  Atualmente, é presidente licenciado do Sistema Fecomércio, SESC/SENAC Paraná.Em 25 de março de 2013, no auditório da Fecomércio Paraná, foi empossado na Academia Paranaense de Letras, ocupando a cadeira de número 29, preenchendo a vaga da escritora Leonilda Hilgenberg Justus. A cadeira número 29 tem como patrono Leônidas Fernandes de Barros.
  É Cidadão Honorário do Estado do Paraná e também dos seguintes municípios: Curitiba, São José dos Pinhais, Palmas, Mati¬nhos, Ivaiporã, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Paranaguá, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Pato Branco, Campo Mourão, Apucarana, Maringá, Francisco Beltrão, entre outras.
  Recebeu ainda dezenas de outras homenagens no Paraná e no Brasil, como a Medalha Pacificador da ONU Sérgio Vieira de Mello, concedida pelo Parlamento Mundial para Segurança e Paz e a Medalha do Pacificador Duque de Caxias, conferida pelo Exército Brasileiro. Recebeu o prêmio de “Honra ao Mérito”, pelo consulado francês, pelo estreitamento de relações entre o Brasil e a França e recebeu também a Honra ao Mérito da Associação Giuseppe Garibaldi.

 Paulo Hermínio Pennacchi, 72 anos, é economista, formado pela Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana – FECEA, empresário e entusiasta do associativismo e do servir. Casado, pai de três filhos e avô de três netos, é natural de Ouro Fino – Minas Gerais.  Chegou em Arapongas em 1955, com 6 anos de idade. Seu pai, senhor Hermínio Antônio Pennacchi, resolveu sair das Minas Gerais, com sua esposa, Srª Maria Aparecida Rocha Pennacchi, e seus 4 filhos - Francisco Marcos (9), Luiz Antônio (7), Paulo Hermínio (6) e José Carlos (4) - em busca de um lugar novo, onde pudesse trabalhar e criar seus filhos. Sr. Hermínio foi impulsionado com a notícia de que na região norte do Paraná estava acontecendo a cultura do valioso “ouro verde”, o café, motivo de prosperidade para a região. Juntou-se a isto a referência de estar residindo aqui em Arapongas, havia mais ou menos três anos, o seu irmão mais velho, Ângelo Pennacchi. Saindo de Ouro Fino, um velho caminhão, dirigido pelo patriarca, foi o veículo que transportou além dos sonhos o casal, a mudança e o que de mais precioso tinham, seus 4 filhos, nascidos naquela cidade do sul de Minas, onde deixaram muitos parentes, amigos e lembranças do que até então tinham vivido. Destino: Arapongas, mais precisamente um sítio na Gleba Orle.
  O sonho do Ouro Verde acabou em pouco menos de dois meses após a chegada, pois a grande geada de 1955 foi arrasadora para as lavouras de café. E muito tempo seria preciso para que pudessem começar a produzir novamente.
Saindo da área rural, o senhor Hermínio mudou-se para a cidade e abriu na Rua Condor o Açougue do Povo, local onde tempos depois o senhor Gerson Aquino Silva viria instalar sua loja de baterias. Entra então em cena no cotidiano do açougue o menino Paulo Hermínio, com 6 anos de idade, onde começa a ajudar o pai nas pequenas tarefas, como também fazer a entrega das vendas de carne, ficando assim conhecido por muitas clientes. Uma delas era a senhora Luzia Bussadori, primeira-dama do município. Com ela consegue, aos 9 anos, o trabalho de cobrador das mensalidades na APMI. A vontade de ganhar o seu dinheiro e a oportunidade de trabalho se juntaram. Assumiu também a cobrança das mensalidades dos sócios do Clube Comercial, onde respondia para o saudoso senhor Osmar, e ainda a cobrança da Associação das Damas de Caridade. Paulo tinha uma estatura alta para a idade e isto o ajudava a não ser visto apenas como um menino de tão pouca idade. Na Igreja Matriz Nosso Senhora Aparecida, seus pais frequentavam a missa aos domingos. Paulo resolveu ser coroinha e também servia o Padre Bernardo, buscando a sua correspondência no correio. Padre Bernardo sempre o convidava para tomar o café da manhã com ele, o que deixava o menino muito feliz em frente a uma mesa farta. Estudou na escola Municipal Júlio Savieto, no grupo Escolar Marques de Caravelas e no Colégio Emílio de Menezes.       Seu pai sempre foi sua grande fonte de inspiração e de luta.
 Em fevereiro de 1959, o senhor Hermínio vende o seu açougue e resolve arrendar o Matadouro Municipal de Arapongas.Paulo então arruma trabalho no Açouguedo Capitão, na rua Flamingos e algum tempo depois, para o Açougue do Sr. Vinicius Vieira instalado na rua Condor, onde fica até 1.962.
O Sr Hermínio, não satisfeito com os resultados do trabalho com arrendamento do matadouro, encerra o contrato em 1.961 e cansado pelas varias tentativas, mas sem perder as esperanças, resolve ir para São Paulo procurar emprego e, se isto desse certo, viria buscar a família aqui em Arapongas. Em poucos dias na cidade grande, percebe que tudo seria mais difícil ainda. Tem a intuição que deveria voltar. Compra duas malas de miudezas na Rua 25 de Marco e, em fevereiro de1962, o patriarca abre um pequeno estabelecimento comercial de 15 m², a Tabacaria Ouro Fino, na Rua Paschoal Rugna, hoje Rua Araras, via por onde chegavam e saíam da cidade moradores da Colônia Esperança, Água da Mantiqueira, Colônia Novo Mundo, dentre outros. Comercializavam ali fumo em corda, palhas e papel para cigarros, cachimbos, bingas, etc. Vendiam também passarinhos que eles mesmos criavam e ração que produziam.
Paulo, 13 anos, com o entusiasmo e energia de sempre, volta para o trabalho com o pai no pequeno comércio. Era o “comprador” na Tabacaria. De ônibus, ia até Londrina, comprar miudezas no famoso Armarinho Paulista. Perfumaria, artigos de uso pessoal, como lâmina de barbear, pincel de barba, brilhantina Glostora, espelhinhos de bolso, pó de arroz, pó compacto, batons e muitas outras miudezas.Outro canal de vendas, como se diz hoje, foi percebido por ele: a feira livre aos domingos em frente à Igreja Matriz.  Paulo usava uma pequena banca de madeira, feita pelo senhor Hermínio, com pouco mais de um metro quadrado, para expor os produtos que comercializava na Tabacaria. Em 1966, a Tabacaria mudou para um local maior, agora com 60 metros quadrados, ainda na Rua Araras, num imóvel de propriedade do senhor Arlindo Jacometo. Paulo, vendo o espaço quadruplicado, queria mudar o formato da venda feita no balcão.  Sabia que poderia vender mais se os produtos fossem expostos como são hoje nos supermercados, onde o cliente pode pegar, olhar e decidir a compra. O local era caminho de ida e volta do Colégio Emílio de Menezes. Ele imaginava colocar em bancas os cadernos, livros e demais materiais escolares e tudo mais que comercializavam.
Mas… seu Hermínio não concordou. Continuaram com a venda no balcão.
  Os professores dos colégios Emílio de Menezes e Marques de Caravelas, adotavam livros e Paulo, imediatamente, ia buscá-los num posto de vendas da Editora FTD de Londrina ou em Curitiba, na Editora Brasil.
O seu tino comercial a cada dia mais se acentuava. Eram tempos sem internet, sem DDD (Discagem Direta a Distância) e sem celulares. E Paulo então precisava ser muito rápido para conseguir os exemplares para vender aos alunos do colégio.Vendia também, com a sua bicicleta ou a moto do senhor Hermínio, fumo em corda e palhas para cigarros marca Bandeirantes. Vendeu também cabos para machados e vassouras produzidas em Ibiporã. Sonhando cada vez mais com um negócio que pudesse ser mais rentável, começou a buscar mercadorias em São Paulo. Comprava muitas miudezas na região da Rua 25 de março. As viagens eram feitas de ônibus e as caixas das compras vinham no bagageiro.
 O estabelecimento era visitado pela distribuidora de cigarros Sudan, de Londrina, que fornecia as palhas marca Bandeirantes. Fumar cigarros de palha era costume muito comum na época. Com o endereço desta indústria, Paulo enviou uma carta solicitando preços e iniciou a compra direta por reembolso posta
Em 1968, agora com 19 anos, se apresentou no quartel em Curitiba com o irmão Luiz Antônio. Eles conseguiram dispensa por estarem fazendo curso superior. Paulo e seu irmão Luiz Antônio compraram uma perua Vemaguet para distribuírem a palha de cigarros Bandeirantes, pois agora tinha conseguido, junto a indústria de palhas, a distribuição exclusiva de toda produção, atendendo a todos os clientes da fábrica dos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Juntamente com as palhas, bons charutos como os da marca Suerdieck, cachimbos e fumos de ótima qualidade formavam um mix completo para o negócio de tabacarias.
Levando Palhas de cigarro para a Charutaria Vaz, um cliente de São Paulo, o senhor Heraldo Vaz, sugeriu ao Paulo que comercializasse chicles marca PingPong e chicletes Adams, pois eram produtos que, segundo ele, estavam vendendo muito bem.No final de 1968, compram a primeira Kombi.Com muito trabalho pela frente, Paulo, juntamente, com os seus irmãos e com o senhor Hermínio, continuavam prosperando.Aqui começa a história dos candies na Pennacchi. Kibon, Q-refres-ko, Adams e Campineira são seus os primeiros fornecedores.Com o passar dos anos, abre-se um leque de investimentos na área agropastoril, na instalação de uma indústria de balas e caramelos e em outros vários negócios.
Paulo sempre atuou na área comercial da empresa e está no cargo de Diretor Comercial.

CARGOS
Presidiu o Lions Clube de Arapongas em duas gestões: 1976/1977 e 1999/2000.
Ingressou neste movimento em 1972, apadrinhado pelo senhor Paulo Hatsumura e sua esposa Madalena Hatsumura. Esteve à frente das fundações dos Lions Clube Arapongas Uirapuru, Arapongas Águia Imperial e Arapongas Cinquentenário, como também do LEO Clube.
Em 1976, quando estava presidente do Lions Clube Arapongas, fundou com os companheiros do clube a Casa do Bom Menino. Construiu na sua gestão a primeira das três casas da entidade que funcionou durante 27 anos no sistema de casa lar.
O Lions esteve à frente da instituição de 1976 até 1982, quando passou a administração para a Igreja Presbiteriana Independente de Arapongas.
Em 2001, o Lions retoma a administração da entidade e Paulo reassume a instituição como presidente.
Em 2004, ele começa a sonhar com uma nova proposta de trabalho, transformando um grande espaço que já estava ocioso, num projeto de contraturno escolar, que poderia atender um grande número de crianças.
Em 2005, ele realiza então o seu sonho, juntamente com o Lions Clube de Arapongas, e nasce o Projeto Crescer, que começa a funcionar nas dependências da Casa do Bom Menino. As antigas casas foram transformadas em salas de aula
Esteve à frente de várias organizações a nível nacional.
Sócio fundador da Abad– Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, sendo seu presidente 1999 a 2004.  Em sua gestão fundou 14 filiadas estaduais.
Presidiu os Conselhos Deliberativos, Fiscal e Consultivo da ABAD de 2005 a 2020.
Conselheiro da Junior Achievement Brasil, uma ONG que estimula a cultura empreendedora entre estudantes do ensino
Fundamental e Médio de 2.002 a 2.008, e presidente desta organização no estado do Paraná de 2.009 a 2.018.
Vice-Presidente da GS1, organização oficial responsável por fornecer códigos de barra no Brasil, de 1999 a 2016.
Está Coordenador da Fundação de Lions Clube Internacional no Distrito LD.6 e responsável pela captação de grandes doações na América Latina e Caribe.
Está Vice-presidente da Fecomércio Paraná desde 2013.
Está Presidente do Sinca/PR - Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidores do Estado do Paraná desde 2010.
Está presidente da Casa do Bom Menino de Arapongas – Projeto Crescer desde 2001

CONDECORAÇÕES


-CONSAGRADO em 2006 pelo Parlamento Mundial para Segurança e Paz, organização Intergovernamental, com a medalha EMBAIXADOR SÉRGIO VIEIRA DE MELLO – o Pacificador da ONU – pela sua luta e seus ideais pelo bem comum e pela paz entre as nações.
      - Homenageado com a Comenda Ordem Estadual do Pinheiro (do Governo do Paraná) em 2014.
-Menção Honrosa da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná em 2014.
-Homenageado pela Associação Comercial do Estado do Paraná no Dia do Comerciante em 2019.
-Inúmeras condecorações da Fundação Internacional de Lions Clubenos 49 anos como Leão.